domingo, 31 de julho de 2011

Amor e Loucura

A linha entre a sanidade e a loucura é tênue. Há quem ultrapasse e não se dê conta disso. Vive-se na loucura e imagina ser algo são. Mas quem tem porte para julgar?
Vive na loucura quem acredita que tem plena consciência de tudo. Vive também na loucura, quem não tem consciência de nada. Aquele que não ama, vive na loucura de ser monótono. E quem ama, vive na loucura do amor.
Sou louca por amor. Por amar. Amo amar, e amo amar quem eu amo. Estando ou não ao meu lado, amo quem mereça meu amor. Amar vai além de apenas viver com quem amamos. Amar não é apenas um verbo, é um estilo de vida. O estilo de vida mais louco que eu já imaginei viver.

Certas coisas não precisam ser compreendidas, sendo ou não loucura. Elas simplesmente acontecem e praticamente pedem para não entendê-las. Obedeço! Busco explicações, e nem sempre as encontro. Mas não abro mão por isso.
Viver no amor é lindo. Ser feliz no amor é uma escolha individual. Sem esse clichê de ‘quem eu amo não me ama’. Primeiro, ame-se! Depois ame alguém. Não importa se esse alguém te ame da mesma forma ou não. Ame-o, porque você o ama! Não o ame exigindo que ele te ame no mesmo amor.
Amar é viver em constante mudança. O amor nos força inconscientemente a buscar sempre o melhor de nós. O amanhã deve ser melhor que o hoje, para então sermos surpreendidos. Com a vida, e com nós mesmos. Surpreendidos pela capacidade que temos de viver em constante mutação e nem sempre deixamos nossa essência ser perdida.
Existem fases em que nos sentimos sem chão. O amor nos deixa perdido também. Não sabemos exatamente onde estamos e nem para onde devemos ir. E então caminhamos lentamente em direção ao desconhecido. Entramos em um mundo excessivamente particular. A cada passo, uma nova oportunidade. Uma nova perspectiva de vida. E é aí que encontramos força pra continuar a caminhada. Keep wolding on.

Amar você me transforma no melhor que posso ser. É por esse amor, é pelo que eu posso ser que continuo a caminhada. O destino? Eu não sei! Faço algumas apostas das quais não posso garantir. A vida é uma constante mudança. Há encontros. Há despedidas. E há o amor. E se esse amor é loucura, dispenso a sanidade.